Bom dia, temos a portabilidade no Brasil, Hooray!!!
Mas isso realmente beneficiou os consumidores? Claro, agora você pode escolher quais péssimos serviços você deseja receber...
Devaneios a parte, o problema da portabilidade é que ela prejudica os consumidores que buscando obter sempre as melhores tarifas possuíam diversos aparelhos de operadoras diferentes, ou então aparelhos com mais de um chip...
O problema é que antes, bastava saber o prefixo de um telefone para saber de qual operadora ela, e sabendo-se disso, poderia escolher a melhor operadora para fazer a ligação a um custo menor...
Entretanto, agora, para saber qual a melhor operadora para fazer a ligação você precisa perguntar ao proprietário da linha, o qual pode ter mudado novamente, ou então, depender dos recursos oferecidos por sua operadora, que acabam por atrasar mais a completação de uma ligação...
Outro problema é que agora você não pode mais usar a desculpa do mudei de operadora, por isso mudei de número... Essa desculpa era muito útil para mudar o número do telefone contra os chatos que conseguiram o seu número...
O consumidor ganha no poder de escolha, mas perde nos benefícios, na transparência e na privacidade...
Raciocínio em fase de desenvolvimento, publiquei mais para ver as reações...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Como irritar clientes no SAC
Bom dia, aqui vou listar uma série de condutas das empresas nos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) que trazem a tona o máximo da ira dos clientes, causando uma insatisfação suprema neles:
Esses problemas são simples de resolver:
- Musiquinha intermináveis;
- Menus intermináveis;
- Falta de opção para falar com alguém;
- Menus incapazes de entender anomalias sistêmicas no seu cadastro;
- Ligação baixa;
- Eles dizerem que sua ligação está muito baixa;
- A ligação cair enquanto você está falando com alguém;
- A ligação cair quando eles vão transferir você;
- A ligação cair no menu, quando você sequer falou com ninguém;
- O menu desligar a ligação só porque você está com dificuldades em utilizar ele;
- Impossibilidade de entrar em contato por outros meios, dada a anomalia do cadastro;
- O atendente começar a achar que você é idiota (tenha dó, eu não tenho tempo de ficar fazendo ping, nem desligar o computador, eu sei que o problema é na central deles, se fosse aqui eu já teria resolvido);
- O atendente começar a gritar com você (tenha paciência moço);
- Incapacidade em resolver um problema simples, só ver nas reportagens os cúmulos que acontecem;
Eu não sou idiota, se o menu é ruim eu fico perdido mesmo, e se eu tento conversar por outros meios me aparecem os outros problemas da lista, ai fica difícil...
Esses problemas são simples de resolver:
- Deixar o volume do Menu e dos atendentes igual;
- Dar opção ao atendentes de aumentar o volume, e aos clientes;
- Seguir a legislação e dar uma opção de atendimento direto no primeiro Menu;
- Fazer um sistema tipo caixa postal, você deixa um recado explicando o seu problema e pedindo o que fazer, a empresa só liga para confirmar os dados, ou nem isso (adoraria isso, não ter de falar com ninguém);
- Avisar os clientes antecipadamente das mudanças no sistema (eu não teria ligado);
Eu tive esse problema (1 até o 11) com a Ticket hoje, por isso que estou reclamando aqui...
No meu caso, o sistema pedia o CNPJ, eu tenho cadastro com CPF, se eu digito o CPF da como inválido, se eu entrava como Usuário pedia no número do cartão, que eu não tenho...
Se eu tentava ir na opção de novo cliente, a ligação caia, ou eles não me ouviam direito, ou eu não conseguia escutar eles, sendo que o menu eu escutava muito bem...
Por sorte um dos atendentes em meio ao som perdido me explicou o que estava errado, mudaram o acesso ao sistema, mas a ligação acabou caindo também...
Não eu não acho que isso é culpa dos atendentes, eles seguem um manual ditado pela empresa...
Eu odeio falar com pessoas em geral...
As empresas não pensam em nós!!!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Criticas e Ponderações: Caso do Porsche a 150km/h
Bom dia, eu tenho visto que muitos tem defendido o motorista do Porsche, sob a alegação de que a motorista do Tucson teria atravessado no sinal vermelho, um entendimento compreensível, mas que tem uma falha no raciocínio.
Para dirigir todos aprendemos a direção defensiva, que é aquela onde não basta você cumprir todas as normas, temos de prestar a atenção na conduta dos demais, evitando assim acidentes.
No acidente em questão, vamos manipular as variáveis dele para ver as conclusões que podemos tirar:
- O Porsche estava a apenas 60km/h: Limite de Velocidade da via, o acidente acontece, aqui poderiamos considerar como culpa exclusiva da vítima, pois somente ela infringiu a norma de trânsito, o motorista do Porsche nesse caso, nada poderia fazer, e em muitos casos nem haveria o evento morte, civilmente ela seria responsabilizada pelo acidente;
- O Porsche estava acima do limite de velocidade entre 60 e 100km/h: um ultraje essa velocidade, mas nesse caso ainda poderíamos considerar a hipótese de homicídio culposo, pois não é uma velocidade incomum em vias urbanas (para jovens), e sendo o carro que era tinha um controle muito bom para frear, aqui havia uma chance ainda de sobrevivência;
- O caso real: Com o Porsche a 150km/h, qualquer erro que a motorista tenha realizado era em comparação muito menor do que o ato de dirigir um veículo em uma velocidade quase 3x maior que a regulamentada, assim, a sua contribuição para o resultado final foi muito maior, a energia e a violência do impacto foi muito maior, assim claro homicídio doloso.
Ainda mais que nas madrugadas todos nós sabemos que é possível cruzar os sinais mesmo estando fechados, e em baixa velocidade. Ou seja, ao dirigir desta forma, o motorista sabia que sua velocidade era incompatível com a via, e que poderiam aparecer outros veículos em seu caminho, podendo com a violência e energia do impacto causar a morte de seus condutores.
Agora outras hipóteses levantadas, se não fosse uma moto e não um Porsche, com evento morte do motociclista:
- A moto estava dentro da velocidade regulamentada: culpa total da motorista do Tucson, poderia ser caso de homicídio doloso (dolo eventual) ou homicídio culposo;
- A moto estava pouco acima do limite de velocidade entre 60 e 100km/h: culpa concorrente das partes, já que a moto contribuiu para que a energia e violência do acidente fossem maiores do que poderiam ser se estivesse numa velocidade compatível com a via, homicídio culposo;
- A moto estava a 150km/h: Suicídio, :P - Poucas motos tem capacidade de suportar uma velocidade dessas, e qualquer buraco na via já mataria o motociclista, até mesmo uma pequena ondulação no asfalto, lembrando que é de conhecimento geral que as pessoas cruzam o sinal vermelho de madrugada, nesse caso você condenaria a motorista da Tucson?
Glossário:
dolo/doloso: intenção do agente no resultado - é claro que ninguém queria matar ninguém, mas é caso de dolo eventual;
dolo eventual: quando o agente com a sua conduta assume como possível ou mesmo como provável o risco de causar o resultado (no caso acima, é notório que as pessoas passam no sinal vermelho a noite);
culpa/culposo: não há intenção de causar o resultado, mas o agente acaba causando ele por negligência, imprudência ou imperícia;
suicídio: se você não sabe o significado disso, se mate... Mas vai estudar primeiro...
Conclusão:
A discussão aqui não é o fato da motorista da Tucson não ter parado no sinal vermelho, fato confirmado por testemunhas, pois cruzou em baixa velocidade como é praxe nas madrugadas da cidade, mas o fato de que um motorista acreditou que dirigindo a 150km/h em uma via urbana, sabendo que as pessoas não respeitam os semáforos nas madrugadas, não causaria um acidente com algum veículo que cruzasse na sua frente, matando qualquer um que cruzasse o seu caminho.
Para dirigir todos aprendemos a direção defensiva, que é aquela onde não basta você cumprir todas as normas, temos de prestar a atenção na conduta dos demais, evitando assim acidentes.
No acidente em questão, vamos manipular as variáveis dele para ver as conclusões que podemos tirar:
- O Porsche estava a apenas 60km/h: Limite de Velocidade da via, o acidente acontece, aqui poderiamos considerar como culpa exclusiva da vítima, pois somente ela infringiu a norma de trânsito, o motorista do Porsche nesse caso, nada poderia fazer, e em muitos casos nem haveria o evento morte, civilmente ela seria responsabilizada pelo acidente;
- O Porsche estava acima do limite de velocidade entre 60 e 100km/h: um ultraje essa velocidade, mas nesse caso ainda poderíamos considerar a hipótese de homicídio culposo, pois não é uma velocidade incomum em vias urbanas (para jovens), e sendo o carro que era tinha um controle muito bom para frear, aqui havia uma chance ainda de sobrevivência;
- O caso real: Com o Porsche a 150km/h, qualquer erro que a motorista tenha realizado era em comparação muito menor do que o ato de dirigir um veículo em uma velocidade quase 3x maior que a regulamentada, assim, a sua contribuição para o resultado final foi muito maior, a energia e a violência do impacto foi muito maior, assim claro homicídio doloso.
Ainda mais que nas madrugadas todos nós sabemos que é possível cruzar os sinais mesmo estando fechados, e em baixa velocidade. Ou seja, ao dirigir desta forma, o motorista sabia que sua velocidade era incompatível com a via, e que poderiam aparecer outros veículos em seu caminho, podendo com a violência e energia do impacto causar a morte de seus condutores.
Agora outras hipóteses levantadas, se não fosse uma moto e não um Porsche, com evento morte do motociclista:
- A moto estava dentro da velocidade regulamentada: culpa total da motorista do Tucson, poderia ser caso de homicídio doloso (dolo eventual) ou homicídio culposo;
- A moto estava pouco acima do limite de velocidade entre 60 e 100km/h: culpa concorrente das partes, já que a moto contribuiu para que a energia e violência do acidente fossem maiores do que poderiam ser se estivesse numa velocidade compatível com a via, homicídio culposo;
- A moto estava a 150km/h: Suicídio, :P - Poucas motos tem capacidade de suportar uma velocidade dessas, e qualquer buraco na via já mataria o motociclista, até mesmo uma pequena ondulação no asfalto, lembrando que é de conhecimento geral que as pessoas cruzam o sinal vermelho de madrugada, nesse caso você condenaria a motorista da Tucson?
Glossário:
dolo/doloso: intenção do agente no resultado - é claro que ninguém queria matar ninguém, mas é caso de dolo eventual;
dolo eventual: quando o agente com a sua conduta assume como possível ou mesmo como provável o risco de causar o resultado (no caso acima, é notório que as pessoas passam no sinal vermelho a noite);
culpa/culposo: não há intenção de causar o resultado, mas o agente acaba causando ele por negligência, imprudência ou imperícia;
suicídio: se você não sabe o significado disso, se mate... Mas vai estudar primeiro...
Conclusão:
A discussão aqui não é o fato da motorista da Tucson não ter parado no sinal vermelho, fato confirmado por testemunhas, pois cruzou em baixa velocidade como é praxe nas madrugadas da cidade, mas o fato de que um motorista acreditou que dirigindo a 150km/h em uma via urbana, sabendo que as pessoas não respeitam os semáforos nas madrugadas, não causaria um acidente com algum veículo que cruzasse na sua frente, matando qualquer um que cruzasse o seu caminho.
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